
Depois de uma inflamação na medula a ter obrigado a ter como “companhia” uma cadeira de rodas, Catarina Oliveira recentrou as prioridades e passou a usar as redes sociais como instrumento de sensibilização da sociedade para as questões da inclusão (e discriminação) das pessoas com deficiência. E foi o que, a 13 de junho, veio fazer na Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) – conversar, desmistificar e “normalizar”.
Catarina Oliveira participou, assim, em duas conversas marcadamente informais promovidas pelos Grupos de Ajuda Mútua da APPC. A convidada esteve presente em duas sessões diferentes: uma com o grupo de clientes com paralisia cerebral e outra com o grupo de cuidadores de pessoas com paralisia cerebral. Catarina Oliveira contou a sua história de vida e esteve à conversa com os grupos, partilhando algumas experiências pessoais e debatendo temáticas associadas à deficiência e possíveis dúvidas dos participantes – abordando questões como a acessibilidade dos espaços e, também, a sexualidade na diversidade funcional.