
A Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) está entre os 27 organismos subscritores de uma “carta aberta” na qual se abordam algumas das temáticas atualmente mais preocupantes (e relevantes) em termos de Intervenção Precoce na Infância.
As 27 organizações que assinaram este documento manifestam “indignação pela degradação” do Sistema Nacional de Intervenção Precoce, uma parceria entre os ministérios da Saúde, da Educação, do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e Instituições Particulares de Solidariedade Social, às quais compete disponibilizarem técnicos de várias especialidades para as Equipas Locais de Intervenção.
Indicam os subscritores da referida “carta aberta” que um “elevado número de crianças e famílias com necessidade de programas de intervenção precoce são deixadas para trás, ficando mesmo privadas de qualquer apoio ou, então, as condições precárias a que estão sujeitos os profissionais não lhes permitem dar resposta eficaz às necessidades”.
“O que vemos na prática, no âmbito da Intervenção Precoce na Infância no nosso país, é uma estratégia (ou falta dela) que, deliberadamente ou por inépcia, está a criar uma situação que coloca em causa os direitos das crianças mais vulneráveis”, denunciam as associações, pedindo o reforço das equipas locais de intervenção.