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Página atualizada em 24 OUT 2024

“Condomínio” com o “Era uma vez... Teatro”

Fotografia de grupo com perto de três dezenas de pessoas. Presentes alguns dos atores e atrizes envolvidos e elementos da produção do espetáculo.

APPC

Sete atores do “Era uma vez… Teatro” participaram no espetáculo “Condomínio” de Nuno Nunes”, inserido no FITEI (Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica).
Durante cerca de dois meses os atores Bráulio Sá, Joaquim Moreira, Marta Silva, Patrícia Vitorino, Paulo Fonseca, Paulo Gonçalves e Vanessa Almeida participaram no processo criativo e ensaios do espetáculo “Condomínio” – levado a cena no dia 19 de maio no Teatro Municipal Constantino Nery (em Matosinhos).
“Condomínio”, de Nuno Nunes, é um espetáculo criado com uma comunidade de moradores do Porto sobre a cidadania e o sentido de pertença aos lugares, sobre a capacidade de agir conscientemente e sobre o conflito endémico entre interesses individuais e coletivos.
A aparente austeridade funcional, balofa e monótona, duma reunião de condomínio tolda uma variedade de acontecimentos e de revelações de natureza intrinsecamente teatral que este projeto propõe desmontar e expor. As consequências podem ser sérias e provocar o riso ou a lágrima; ou perturbar convicções mais ou menos enraizadas.
Neste “Ágora interior” revela-se o que, em nós, há de autêntico e de autorrepresentado, expõem-se idealizações e contradições, dogmas e preconceitos. É também o espaço do debate e da acão, onde não se poupam os “big statements” épicos.

• fotografias ©: Eduardo Perez Sanchez

Quatro atores em palco. Três estão parcialmente escondidos por adereços e em primeiro plano surge atriz sentada em cadeira de rodas elétrica.

Grupo de atores e atrizes em palco, todos à volta de uma mesa enorme. Excetuando um ator de pé e outro em cima da mesa, de joelhos, todos os restantes es tão sentados.

Grande plano de ator, em palco, de bruços no chão (debaixo de um pedaço de madeira).

Duas pessoas, em palco, em aparente diálogo. Atrás de uma dessas pessoas está uma mesa tombada.

Grande plano de ator sentado em cadeira de rodas. Atrás dele uma porta laranja. Na mão o ator (que usa um boné laranja) segura um rolo para pintura. No chão está o tabuleiro da tinta, também ele laranja.

Atriz com ar de surpresa segura cartaz com a frase “Animais não são coisas, eles sentem dor”. Atrás vê-se uma porta em madeira com algumas imagens coladas e uma folha com palavras impercetíveis.

Atriz sentada e com um adereço pendurado ao pescoço. Atrás uma porta, verde, com algumas imagens e desenhos colados.

Fotografia de 25 pessoas em palco, sentadas em semi-círculo. No centro do palco estão dois bancos, vazios, um preto (em metal) e outro castanho (de madeira). A cenografia é composta por um vasto conjunto de portas aparentemente suspensas. Conseguem-se ainda ver alguns elementos do público, mas de costas.