
A Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC) com a colaboração e participação da Polícia Municipal do Porto, participa no concurso “Cascatas de São João 2025” e, por tal, “inaugurou” a sua cascata no passado dia 5 de junho.
A iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Porto tem, este ano, a concurso uma Cascata de S. João realizada em parceria pelos clientes dos Centros de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) e por vários agentes da equipa de policiamento comunitário da Polícia Municipal do Porto.
Coube a Catarina Araújo, Vereadora dos Pelouros da Saúde e Qualidade de Vida, Juventude e Desporto, acompanhada por Abílio Cunha (Presidente da Direção da APPC) e por António Leitão da Silva (Comandante da Polícia Municipal) procederem à apresentação da cascata.
Colocada em local de destaque na entrada do Centro de Reabilitação, a cascata dá a conhecer o trabalho desenvolvido durante vários meses.
Ainda antes da “inauguração” houve tempo para uma apresentação institucional da APPC e uma breve visita às instalações e serviços do Centro de Reabilitação. Abílio Cunha destacou a importância destes trabalhos de parceria, desafiando a Câmara do Porto e a própria Polícia Municipal “para que este exemplo seja o primeiro de muitos”.
Depois, e aproveitando a visita da Vereadora camarária, o Presidente da Direção da APPC deixou o desafio (e desejo) para que a Câmara do Porto venha a assumir, no futuro, a promoção e dinamização de um Banco Municipal de Produtos de Apoio. Catarina Araújo registou os pormenores da ideia e elogiou a APPC “por, de facto, todos os dias dar resposta e apoiar os projetos de vida” das pessoas com deficiência, considerando que “esta é uma instituição com uma visão e projeto único”, algo que, destacou Catarina Araújo, se traduz “no maior exemplo de inclusão e de ‘fazer cidade’ em comunidade”.
De referir que a participação da Associação do Porto de Paralisia Cerebral se concretizou com a participação de clientes dos Centros de Atividades e Capacitação para a Inclusão da Maceda, Delfim Maia e Valbom.
A iniciativa visa sensibilizar a comunidade local para a tradição cultural da construção das cascatas de São João e a promoção da manifestação artística e do espírito criativo. O júri irá avaliar as cascatas em função da originalidade e criatividade; do tema e qualidade da interpretação; do domínio das técnicas e qualidade plástica; da inclusão de marcas identificativas da cidade; e, ainda, a estética e harmonia do conjunto.
As obras serão avaliadas dentro de três categorias. Em cada uma das categorias será atribuído um valor monetário de 800 euros à melhor cascata, 600 euros ao segundo lugar e um terceiro prémio de 200 euros.